Neologismo
  • Home
  • POESIS
  • FOTOFILIA
  • CAÓTICO PENSADOR
  • POPULO
  • CULINÁRIA
  • About
  • Contact

Populo



9/11/2016

0 Comments

 

​Vim de não sei aonde
Vou até não sei quando
Meus pés são meus guias
A cada local, a cada minuto
Me metamorfoseio num ser
mais experiente
As pessoas entendem de viagem
Entendem que é necessária 
Pois o sol que vejo
Não é mesmo o sol que você vê
Apesar de serem o mesmo

Henrique Bellani Suzigan 

0 Comments

Sonâmbulo

23/10/2016

0 Comments

 
Sonâmbulo
​

Vagante de dois mundos:
O das mazelas e o dos bons frutos.
Perdido, não vê futuro.

Pergunta-se sobre qual acreditar:
A dura realidade
ou nas promessas para se sonhar.
Não tem resposta, só resta caminhar.

Não é cego, sabe disso bem
pois vivencia as belezas
do onírico e da natureza

Olhando para trás, nos sonhos relembra sorrisos]
Para frente, acordado...
Somente o futuro Temebroso e impreciso.
0 Comments

Sociedade dos Quadros

22/10/2016

0 Comments

 
Sociedade dos Quadros
​
Em um quadro na parede
Um veleiro a escorregar
Impondo sua faixada
Faz o resto se apagar

Viro minha cabeça
Ha borroes no mar
Esse quadro afinal
Foi muito rápido de pintar

Logo após olho as bordas
A moldura está rachada,
Remendada, gasta, mas
Segura a água morna

Afunilando a atenção
Observo toda a parede
Mais quadros pendurados
Todos iguais na essência

Veleiros deslizando
Cada um com seu borrão
No mar, na vela ou no chão
O que nos faz refletir

Na sociedade dos quadros
Se juntassemos todos eles
Borroes seriam focados
Chegando um dia, a uma parede perfeita

Gustavo Fernandes
0 Comments

Ponteiros da vez - Gustavo Fernandes

11/10/2016

1 Comment

 
Ponteiros da vez

​Começa num jogo de encaixe
Como os das crianças
Acertando e Errando
Balizamos as lembranças

Agora abrindo as gavetas
Presente a novidade 
Arrumando os talheres 
Com mais liberdade

Hora de peneirar 
Fazer um bolo com a avó 
Misturando experiência,
Novidade e vem o Nó

Observando os pais trabalhando 
num relógio mecânico 
Complexo e interligado
Como o jogo de encaixes

Arrumam e reparam
O relógio parece consertar
Mas uma hora como cão velho
Volta a desandar

É chegada a hora 
Nossa vez de montar 
Um novo mecanismo 
Para tudo funcionar 

Agora enxergamos as ligas 
O encaixe, o bolo,
A gaveta e as pistas
Tudo em um coral 

E enfim percebemos
O mecanismo é e deve ser 
Refeito para encaixar nas gavetas, 
pelos boleiros de cada tempo

Autor: Gustavo Fernandes
1 Comment

    Author

    O povo

    Archives

    October 2016

    Categories

    All

    RSS Feed

Powered by Create your own unique website with customizable templates.
  • Home
  • POESIS
  • FOTOFILIA
  • CAÓTICO PENSADOR
  • POPULO
  • CULINÁRIA
  • About
  • Contact